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A fruta na alimentação da pessoa com diabetes

Saiba porque deve ingerir pelos menos 3 peças de fruta por dia e conheça os cuidados e recomendações na hora e na forma da sua ingestão para garantir o melhor controlo da sua diabetes.

A fruta é um alimento de inegáveis virtudes. Tem um baixo valor energético e é rica em substâncias protetoras como, por exemplo, as vitaminas, os minerais e os antioxidantes. Além disso, é também uma excelente fonte de fibra, com conhecidos benefícios no controlo do apetite, na regulação da glicemia e do microbioma intestinal.

 

Os principais organismos responsáveis pela promoção da saúde – como a Direção-Geral da Saúde (DGS) ou a Organização Mundial da Saúde (OMS) – recomendam a ingestão diária de fruta como parte fundamental de uma alimentação equilibrada.

 

O consumo de fruta é sempre preferível ao consumo de doces e produtos de pastelaria. No entanto, deverá privilegiar a fruta fresca. Isto porque se for ingerida como puré ou em sumos, não só promove uma menor sensação de saciedade, como contém uma maior quantidade de hidratos de carbono.

 

Escolher como comer a fruta

 

A composição da fruta pode variar de acordo com a preparação. Um fruto cozinhado que está sujeito a temperaturas elevadas vai perder nutrientes, entre eles algumas vitaminas. Isto é, o seu consumo não terá tantos benefícios. Na hora de consumir, verifique a integridade da peça e o seu estado de maturação. Procure ingerir os frutos limpos, com a casca intacta e sem fissuras.

Fruta à refeição: sim ou não?

Se ingerir uma elevada quantidade de hidratos de carbono numa refeição, terá um risco mais elevado de hiperglicemia. É, por isso, importante distribuir os alimentos ricos em hidratos de carbono durante o dia, evitando a ingestão de grandes quantidades de uma só vez. Poderá incluir a fruta no final da refeição se garantir que a quantidade de hidratos de carbono não é excessiva. Uma estratégia possível será reduzir a quantidade de alimentos fornecedores de hidratos de carbono nessa refeição (como a batata, o arroz, a massa ou o pão).

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Guia das gorduras

Quando ingerida fora das refeições principais, a fruta representa uma excelente opção para uma merenda ou um lanche. Em primeiro lugar, porque é menos rica em hidratos de carbono e gordura (e, consequentemente mais pobre em calorias) do que um bolo, um salgado ou uma sanduíche. Além disso, por possuir uma elevada quantidade de água e de fibra, permite um maior controlo do apetite. Procure incluir, em média, 3 peças de fruta por dia na sua alimentação.

E fora das refeições, o que considerar: qualidade e quantidade

Antigamente assumia-se que os alimentos fornecedores de hidratos de carbono simples, como a fruta, não deveriam ser consumidos de forma isolada. Isto porque se pensava terem um ritmo de absorção rápido, provocando hiperglicemia com facilidade. Recomendava-se, então, que a sua ingestão fosse acompanhada de uma fonte de amido (hidratos de carbono complexos), como o pão ou as bolachas. Esta teoria veio a perder força nos últimos tempos. Afinal, o índice glicémico da fruta é geralmente mais baixo do que o do amido, se proveniente de alimentos refinados.

 

É importante termos em conta que o índice glicémico define apenas a velocidade de absorção dos hidratos de carbono de um alimento. Portanto, é igualmente pertinente considerar-se a quantidade consumida.

Referências
  • Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP)

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