Alternativas aos tipos de massas habituais
Abdicar da massa é realmente um grande sacrifício. E porque fazê-lo se não é necessário? Para pessoas com elevados níveis de açúcar no sangue a questão não é se, mas quanto. Descubra aqui os tipos de massas alternativos indicados para diabéticos.
A massa é um alimento básico da dieta mediterrânea: é barata, fácil e rápida de preparar. Pode ser combinada com qualquer tipo de condimento. E dá uma sensação de conforto e saciedade. Além do mais, há vários tipos de massas. Para todos os gostos!
Abdicar da massa, sabemos, é um grande sacrifício. Mas temos de ser realistas. Quando consumidos em excesso, os vários tipos de massas favorecem o aumento de peso e o incremento dos níveis de açúcar no sangue. Especialmente em doentes com diabetes.
As pessoas com altos níveis de açúcar no sangue podem consumir massa, mas têm de prestar atenção às quantidades. Uma ajuda extra vem da existência de tipos de massas alternativas às habituais. Produzidas com base em cereais integrais, leguminosas ou legumes. Ou seja, que apresentam níveis de hidratos de carbono muito mais baixos.
Neste artigo, decidimos compilar uma breve lista dos tipos de massas alternativos, mais indicados para diabéticos.
Tipos de massas alternativos
Massas de trigo integral
O trigo consome-se geralmente na versão refinada (massa branca, pão branco, arroz branco). Ao contrário, a massa integral é feita com o trigo na sua forma integral. Isto preserva por inteiro as suas fibras e sais minerais (a massa de trigo integral tem 3 vezes mais fibras do que a massa branca). Em particular, as fibras são muito importantes na alimentação do diabético, pois permitem uma absorção gradual de açúcares e hidratos de carbono, evitando picos de açúcar no sangue.
Massas de outros cereais integrais
Espelta, trigo sarraceno e quinoa são todos cereais integrais que já existem há milhares de anos. E que podem ser uma ótima alternativa aos tipos de massas tradicionais. Esses cereais podem consumir-se em forma de massas (preparadas com farinhas de espelta, trigo sarraceno ou quinoa) ou na sua forma original. Atenção: quando consumidos na sua forma original podem não ter a aparência de massa. Mas preenchem perfeitamente o papel por poderem ser bem combinados com condimentos, pelo seu potencial nutricional e por resultarem em saciedade. Além disso, uma vez que têm mais proteína e fibra, promovem uma saciedade mais duradoura do que a dos tipos de massas originais.
Massas de leguminosas
Produzem-se com base em leguminosas como lentilhas, grão-de-bico, ervilha ou feijão. Estas massas contêm até 4 vezes mais fibra. E 1/3 de hidratos de carbono da massa tradicional. As leguminosas são fonte de proteína e podem também contar como 1 das 5 porções de vegetais recomendadas por dia. Visto que não contêm glúten, são ideais também para celíacos.
Massas feita com legumes
Estes tipos de massas não levam… massa. São feitas ao transformar legumes em fios de massa com a ajuda de um utensílio chamado espiralizador. Legumes como as curgetes, cenouras, batatas doces ou abóboras. Se não tiver um não desespere! Existem também legumes já «espiralizados» à venda nos principais supermercados. Da mesma forma, os fios de massas podem cortar-se à mão; a apresentação será menos bonita, mas o resultado nutricional é igual. Os fios de massa feitos com legumes podem ser cozidos e condimentados da mesma forma que os tipos de massas habituais (bolonhesa, pesto ou até carbonara). Ademais, podem ser comidos frios ou quentes. Além de terem 3 a 10 vezes menos hidratos de carbono do que os tipos de massas tradicionais, as massas vegetais também são uma ótima fonte de nutrientes. Fibras, vitaminas e minerais podem assim ser consumidos em quantidades mais elevadas.
Caso ainda não o tenha feito, experimente estes tipos de massas alternativos. O resultado será mais saúde e mais variedade na sua dieta.
E já sabe, junte-se à comunidade Diabetes 365º!