COVID-19: Guia de sobrevivência para o «novo normal»
Há muita informação sobre o novo coronavírus. Alguma é errada, outra não consensual e outra ainda dinâmica, ou seja, vai-se alterando com os dias. O nosso guia fala de um outro tipo de informação: aquela que sabemos hoje estar certa.
Muito se tem falado sobre o novo coronavírus. Muita dessa informação é incorreta, outra não é consensual e outra ainda está a ser estudada à medida que a pandemia avança. Mas há, de facto, várias coisas que já sabemos sobre o vírus e a doença que ele causa – COVID-19 – que não são passíveis de segundas interpretações. Agora que começamos a voltamos à rua assista ao nosso vídeo «COVID-19: Guia de sobrevivência para o “novo normal”».
Agora é fundamental saber quais as informações que são corretas e seguir criteriosamente os passos que o podem continuar a proteger da infeção por COVID-19.
COVID-19: um guia para começar por entender o momento
Em ciência, fique sabendo, o conhecimento é dinâmico. Todos os dias, os melhores e mais conceituados investigadores, cientistas e profissionais de saúde do Mundo inteiro sabem que, o que hoje é certo, amanhã não o é. Se acontece isso, por exemplo, na doença de que este sítio fala abundantemente, a diabetes, como não ia suceder neste caso?
Em altura de exceção, muito mais esta noção tem de estar presente. Não só para quem enfrenta o problema, mas para o público que procura entender o que se passa.
Perceber que, ainda que haja muito por saber, já sabemos muito
Ainda que gostássemos de saber já tudo sobre este novo coronavírus deve compreender que isso é impossível, numa altura em que poucos meses passaram desde a primeira vez em que, a 31 de dezembro de 2019, a China comunicou à Organização Mundial de Saúde (OMS) a existência de um surto de pneumonias atípicas na cidade de Whuan, província de Hubei.
Mas isso não quer dizer que saibamos pouco sobre este vírus. Pelo contrário! A tecnologia e a ciência, bem como a capacidade de partilha de conhecimento à velocidade com que ocorre fazem com que saibamos já muito.
Por exemplo, logo em janeiro deste ano a China partilhou o primeiro genoma do vírus (e já mais de 3000 sequenciações foram feitaspelo mundo inteiro). Ou seja, deu a conhecer a fundo o seu material genético (aquilo que nos vírus e nos seres humanos é uma espécie de código de barras que diz como funcionamos). Este mapeamento é fundamental para se desenvolverem os testes que dizem se a pessoa está ou não infetada, para perceber que medidas de saúde pública adotar e será, também, fundamental para a obtenção de uma vacina.
Os progressos continuam diariamente, seja para perceber como o vírus funciona, a complexidade da doença, a fiabilidade dos testes, o tratamento a administrar ou para obter a vacina. Esta pode ser a chave para a resolução da pandemia.
Ter noção da gravidade do problema
Por falar em pandemia, se calhar devíamos mesmo começar por aqui. A OMS diz que uma pandemia acontece quando uma doença nova atinge vários países e continentes, a um nível acima do que os especialistas esperariam.
Alguns exemplos de outras pandemias conhecidas na história são a peste negra do século XIV, a gripe espanhola de 1918 (e a mais recente – 2009 – gripe suína, causada por uma nova estirpe do mesmo vírus, o HN1N) e a ativa, ainda que controlada, pandemia do VIH, responsável pela SIDA.
Ainda que seja o nível mais elevado de disseminação que pode ser decretado, isto não significa que a doença seja mais grave por isso. O surto de ébola, que em 2019 surgiu na República Democrática no Congo, por exemplo, não atingiu o estatuo de epidemia, embora dos 3296 casos, 2196 pessoas (67 %) tenham morrido.
O surto de zika, que começou no Brasil em 2014, ganhou apenas estatuto de epidemia (passou para a Caraíbas e restante América do Sul). No entanto, contribuiu para 2300 nascimentos de crianças com microcefalia, uma condição muito grave de diminuição da massa cerebral. Tudo casos de uma muito maior taxa de mortalidade e gravidade da doença.
Ver o vídeo «COVID-19: Guia de sobrevivência para o “novo normal”» que preparámos para si!
O vídeo que pode ver neste artigo mostra que é importante saber e que já percebemos sobre este novo vírus. além disso, ajuda-o nos vários passos que pode e deve ter em conta agora que voltamos à «nova» normalidade para se proteger a si e aos que o rodeiam!
Afinal, cabe a todos nós, diabéticos ou não, combater o problema. O primeiro passo para isso é estarmos corretamente informados e seguirmos as recomendações certas!
Sintomas suspeitos, o que fazer?
Se sente que pode ter sintomas suspeitos de COVID-19, sugerimos-lhe o novo Avaliador de Sintomas COVID-19 da Médis que o vai ajudar a despistar um possível cenário de infeção e como proceder consoante os sintomas e os fatores de risco que apresenta.
Quartz
Diabetes UK
WebMD
Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP)
ZME Science
Público
Al Jazeera
LiveScience
NextStrain