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Diabetes e regresso à escola

Se o seu filho tem diabetes mellitus tipo 1, é importante que a comunidade escolar esteja a par da situação. Eis cinco conselhos para os pais.

É na escola que a criança passa o dia. Agora que se inicia mais um ano letivo, é importante que a escola seja uma aliada dos pais na gestão da diabetes. De acordo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), «uma boa integração em ambiente escolar melhora a aceitação da doença e o controlo metabólico», sendo fundamental o trabalho de equipa entre os profissionais de saúde que acompanham a criança, os pais e a comunidade escolar. Deixamos-lhe 5 conselhos neste regresso à escola:

Diabetes e regresso à escola

  • Em primeiro lugar, é fundamental que informe previamente a direção do estabelecimento de ensino que a criança/jovem tem diabetes tipo 1. Segundo um artigo publicado na revista Diabetes, da APDP, a comunidade escolar deve estar devidamente preparada para colaborar nos cuidados e tratamento da doença do seu filho: avaliação da glicemia capilar, injeção de insulina, tratamento da hipoglicemia, contagem de hidratos de carbono.

 

  • Além disso, é fundamental, refere o mesmo artigo, que os pais informem a escola sobre o material que a criança/jovem deve ter sempre na escola (glucagon), assim como o que deve levar todos os dias, nomeadamente o aparelho para avaliação da glicemia e cetonemia e tiras, caneta de insulina, agulhas, pacotinhos de açúcar.
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  • Deve ser explicado detalhadamente como se atua perante uma situação de hipoglicemia.

 

  • Os pais devem garantir a colaboração da equipa escolar para: ajudar/fazer a contagem de hidratos de carbono às refeições; acompanhar as crianças à hora das refeições de modo a verificar a ingestão dos alimentos; informar os pais sobre alterações da rotina escolar; administração diária de insulina às refeições principais (de acordo com o esquema prescrito pelo médico), sendo que a dose depende da glicemia antes da refeição e da quantidade de hidratos de carbono que são ingeridos.

 

  • Também segundo a APDP, o exercício físico é fundamental porque é um dos pilares da terapêutica. Assim sendo, devem existir recomendações específicas da equipa de saúde que acompanha a criança sobre as doses de insulina antes e após o exercício, eventual necessidade de reforços alimentares e situações que impeçam a prática desportiva.

 

Referências
  • Revista pH

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