Hoje existem vários tipos de adoçantes disponíveis para substituir o consumo de açúcar. Mas sabe quais são as melhores opções entre os adoçantes naturais?
Os adoçantes são, no fundo, ingredientes que pode adicionar à alimentação para destacar a doçura. E entre as várias opções que estão, hoje, disponíveis, é preciso distinguir entre adoçantes artificiais e adoçantes naturais.
Os adoçantes naturais são todas as variedades de adoçante que têm a sua origem em flores e plantas e que, por isso, precisam de pouco ou nenhum processamento. No entanto, é preciso ter em conta que nem todos os adoçantes naturais podem ser bons substitutos do açúcar, sobretudo, para quem tem diabetes.
Opções como, por exemplo, o mel, os xaropes e o açúcar de coco são considerados adoçantes naturais. Por outro lado, são muito ricos em hidratos de carbono, o que faz com que não sejam a melhor opção para quem está a tentar controlar o peso ou a hiperglicemia. Ou seja, se pensar em juntá-los à sua alimentação, quer seja para variar nas opções ou porque gosta destes adoçantes, faça-o com cuidado.
Felizmente, há opções naturais com poucas ou mesmo sem calorias e que têm pouca influência nos valores de glicemia.
Descubra se conhece os vários adoçantes naturais que o podem ajudar a adoçar as refeições, sem ir contra os seus esforços para controlar a diabetes.
Adoçantes naturais para um dia mais doce
Adoçantes naturais para um dia mais doce
1 – Stevia, um dos seus melhores aliados
Apesar de haver quem não goste muito do sabor da stevia, este é um adoçante natural que pode querer tentar incluir cada vez mais na sua alimentação. Extraído das folhas de uma planta sul-americana, a Stevia rebaudiana, este adoçante é conhecido, sobretudo, por conseguir ser até cerca de 300 vezes mais doce do que o açúcar. E não, não contém hidratos de carbono. O sabor doce deve-se, essencialmente, a dois componentes típicos da planta, chamados de esteviosídio e rebaudiosídeo. A stevia é considerado um adoçante seguro. Além disso, exitem, hoje, evidências científicas que sugerem que reduzir a pressão arterial em pessoas com hipertensão, bem como a hiperglicemia em pessoas com diabetes.
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Adoçantes naturais para um dia mais doce
2 – Já ouviu falar em xilitol?
O xilitol é um adoçante natural que tem um sabor parecido ao do açúcar. Extraído do milho e da madeira de bétula, pode também ser encontrado em frutas e legumes. Apesar de o xilitol ter algumas calorias, tem cerca de 40% menos em comparação com o açúcar. Além disso, o xilitol não contém frutose e não parece influenciar os valores de glicemia. Sabe-se que é, também, de absorção mais lenta do que o açúcar normal. No entanto, as evidências mostram-nos que existe, ainda, falta de estudos sobre o consumo de xilitol em humanos. Apesar de tudo, este é um adoçante bem tolerado se consumido com moderação.
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3 – E em eritritol, já ouviu falar?
O eritritol, tal como o xilitol, tem um sabor semelhante ao do açúcar. A boa notícia é que tem, contudo, menos calorias. Ou seja, o eritritol contém cerca de 6% das calorias que normalmente estão presentes no açúcar. Uma vez que o corpo humano não tem forma de degradar o eritritol, este é absorvido da alimentação e excretado pela urina inalterado. À luz do que hoje sabemos, o eritritol não parece ter influências nos valores de glicemia, de insulina, de colesterol ou de triglicéridos. No entanto, tal como acontece com o xilitol, são necessários mais estudos. O eritritol parece ser, até hoje, uma opção segura, mas sendo mais difícil de obter, é natural que seja mais difícil de o encontrar à venda.
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4 – A fruta-dos-monges, adoçante e antioxidante
Este é um adoçante natural que é extraído de uma pequena fruta asiática. O extrato da fruta-dos-monges é 150 a 200 vezes mais doce do que o açúcar, graças a antioxidantes da sua composição chamados de mogrosídeos. É certo que a fruta-dos-monges contém glicose e frutose, mas é possível separar estes dois açúcares naturais dos mogrosídeos sinteticamente, tornando esta segunda opção sem calorias disponível para o consumo. Também esta opção de adoçante natural parece ter uma pequena influência nos valores sanguíneos de glicemia e de insulina. E, apesar de ser considerado seguro deve ser consumido com moderação.