Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência da diabetes aumentou de 108 milhões de pessoas em 1980 para 422 milhões em 2014. Com a doença a afetar cada vez mais pessoas, é também cada vez mais importante compreender o que é afinal a diabetes e a extensão do seu impacto.
Apesar de ter sido inicialmente associada à América do Norte e Europa Ocidental, hoje a diabetes é considerada uma epidemia um pouco por todo o mundo, sendo vista como um dos maiores desafio para os cuidados de saúde do século XXI. Mas o desafio não começa no consultório: lá em casa há muito que pode fazer, começando por conhecer a doença e o que pode fazer para prevenir o seu aparecimento.
Descubra se sabe a resposta para 7 das dúvidas mais comuns sobre a diabetes.
7 dúvidas comuns sobre diabetes
7 dúvidas comuns sobre diabetes
O que é?
A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, a chamada hiperglicemia. Pode ser provocada pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, por uma ação insuficiente da insulina ou pela combinação das duas.
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7 dúvidas comuns sobre diabetes
Num organismo saudável, como funciona a insulina?
A glicose é usada pelas células como fonte de energia e é a insulina que permite que esta penetre na célula. Um organismo saudável produz a insulina suficiente face aos níveis de glicose que circulam no sangue.
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7 dúvidas comuns sobre diabetes
Qual a diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2?
A diabetes tipo 1 é causada pela destruição das células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Mais frequente em crianças e jovens adultos, pode afetar pessoas de qualquer idade. A diabetes tipo 2 surge quando o pâncreas deixa de produzir insulina suficiente ou quando o organismo deixa de a conseguir usar eficazmente. É mais frequente a partir dos 40 anos e está associada à obesidade e a estilos de vida pouco saudáveis.
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Quais os sintomas?
Os sintomas da diabetes tipo 1 surgem de forma repentina e incluem sede anormal, perda de peso súbita, cansaço, micção frequente, fome constante, visão turva, infecções recorrentes e feridas que saram lentamente. A diabetes tipo 2 tende a ser assintomática, sendo muitas vezes detetada na sequência de análises de rotina.
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Qual o tratamento?
Na diabetes tipo 1 é necessária a injeção de insulina para regular os níveis de glicose no sangue. Sem tratamento o doente não sobrevive. O doente mede diariamente os níveis de glicemia no sangue os quais determinarão a dose de insulina a aplicar, bem como o tipo de alimentação e de exercício físico que poderá fazer. No caso da diabetes tipo 2, em algumas situações é possível controlar a doença apenas através da alimentação e exercício físico. Noutras, o tratamento é feito com comprimidos e, por vezes, com insulina.
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7 dúvidas comuns sobre diabetes
A diabetes gestacional é permanente?
Não, por norma a diabetes gestacional desaparece com o parto. Contudo, mulheres que desenvolveram diabetes gestacional têm mais propensão para vir a desenvolver diabetes tipo 2. A diabetes gestacional pode resultar em complicações para o recém-nascido, como o excesso de peso à nascença, hipoglicemia ou icterícia. Existe também o risco futuro acrescido de obesidade, diabetes tipo 2 e perturbações do metabolismo da glicose.
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7 dúvidas comuns sobre diabetes
É possível prevenir a diabetes?
Sim, no caso da diabetes tipo 2. Um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, prática de exercício físico e a manutenção de um peso adequado à idade, género e estatura de cada um podem prevenir o aparecimento da diabetes tipo 2.