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O que é a vitamina C e para que serve?

Certamente já terá ouvido falar na vitamina C, mas sabe ao certo o que é e para que serve? Venha descobrir!

A vitamina C, também conhecida como ácido L-ascórbico, é uma vitamina essencial ao funcionamento do nosso organismo. E, por não ser produzida naturalmente pelo nosso organismo, tem de ser adquirida através da ingestão de alguns alimentos (como, por exemplo, frutas e vegetais).

 

As vitaminas são substâncias que podem ser classificadas em 2 tipos:

 

  • Vitaminas lipossolúveis (vitaminas D, A, E e K) que são solúveis em lípidos (ou gorduras) e se acumulam no corpo;

 

  • Vitaminas hidrossolúveis (vitaminas C e vitaminas do complexo B, como B6, B12 e folato) que se solubilizam em meio aquoso. Estas não são armazenadas no nosso organismo. Assim sendo, este tipo de vitaminas, quando em excesso, são eliminadas, sobretudo, através da urina.

Quais são as funções da vitamina C no nosso organismo?

A vitamina C é necessária à síntese de colagénio, L-carnitina, de alguns tipos de neurotransmissores (mensageiros químicos necessários ao funcionamento do sistema nervoso). Além disso, participa no metabolismo de algumas proteínas. Ao intervir na produção de colagénio, uma proteína fibrosa que faz parte do tecido conjuntivo, a vitamina C atua na cicatrização de feridas.

 

Por outro lado, esta vitamina tem também uma ação antioxidante e um papel na regeneração de outros antioxidantes. Acresce ainda a sua ação no sistema imunitário, desempenhando um papel no controlo de infeções, e na absorção do ferro presente em alimentos vegetais.

Qual a dose recomendada?

A vitamina C é uma vitamina solúvel em água, pelo que não é armazenada facilmente no organismo. Assim sendo, deverá ser ingerida diariamente, recomendando-se em pessoas com mais de 18 anos uma dose de 90 mg/dia, no homem, e de 75 mg/dia, na mulher.

 

No entanto, em mulheres grávidas e a amamentar a dose aumenta para 85 mg e 120 mg/dia, respetivamente. Já em pessoas que fumam é recomendada uma ingestão adicional de 35 mg.

 

Por outro lado, os intestinos têm uma capacidade limitada de absorver vitamina C. Ou seja, para doses  acima das 1000 mg, a absorção é reduzida para metade. Num adulto saudável, a ingestão de quantidades muito acima das que o organismo necessita não é, em geral, tóxica. Isto porque o organismo passa a eliminar o excesso a partir da urina. Contudo, um consumo acima das 3000 mg está associado a:

 

  • Diarreia;
  • Pedras nos rins;
  • Aumento dos níveis de ácido úrico (um fator de risco para gota);
  • Maior absorção de ferro (o que poderá ser perigoso em pessoas que têm hemocromatose, uma doença hereditária relacionada com um aumento excessivo dos níveis de ferro no sangue).

Quem tem um maior risco de sofrer de deficiência de vitamina C?

A deficiência de vitamina C pode ocorrer com maior frequência em pessoas que:

 

  • Ingerem menos de 10 mg/dia de vitamina C por um mês ou mais;
  • Não consomem fruta e vegetais suficientes;
  • Fumam ou estão expostas ao fumo do tabaco;
  • Consomem álcool em quantidade;
  • Tomam alguns tipos de medicamentos;
  • Têm doenças crónicas que reduzem a absorção de vitamina C e/ou que necessitem de um maior aporte (doentes com insuficiência renal em hemodiálise, doença inflamatória intestinal, cancro).

E quais as consequências da deficiência desta vitamina?

Os sinais mais frequentes de deficiência de vitamina C são:

 

  • Escorbuto, que se caracteriza pelo surgimento de sintomas que resultam da perda de colagénio e consequente enfraquecimento do tecido conjuntivo como, por exemplo, manchas na pele, inchaço e sangramento das gengivas, com possível perda de dentes, perda de cabelo, dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Fadiga e mal-estar;
  • Anemia por deficiência de ferro.
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Referências
  • National Institutes of Health

  • Harvard School of Public Health

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