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O que precisa de saber sobre a operação às cataratas

“Vou ser operado às cataratas, mas como é a cirurgia?”, “preciso preparar-me de alguma maneira?”, “como é a recuperação?”. Hoje iremos responder a algumas questões sobre o tratamento desta doença ocular.

Em primeiro lugar, façamos uma revisão sobre o que são, afinal, as cataratas. As cataratas consistem na opacificação do cristalino, a lente natural do nosso olho, e são uma doença relacionada com o envelhecimento. No entanto, existem certos fatores de risco que podem acelerar o seu aparecimento, como, por exemplo:

 

  • Tabagismo;
  • Diagnóstico de diabetes mellitus;
  • Uso prolongado de corticóides;
  • História de trauma ocular.

 

Os sintomas das cataratas incluem a perda gradual de visão, quer ao perto, quer ao longe. Normalmente manifesta-se como dificuldade em ler, focar ou na visão noturna. Apesar de manifestarem sintomas, o diagnóstico pode ser feito ainda antes destes ocorrerem, através de um exame oftalmológico. No entanto, apenas quando a visão começa a ficar comprometida é que há indicação para tratamento.

 

São uma causa de cegueira comum e considerada reversível, pois possui tratamento. Será sobre isso que falaremos neste artigo.

Tratamento: operação às cataratas

O tratamento das cataratas é essencialmente cirúrgico. O procedimento consiste numa incisão para remover o cristalino e substituir por uma lente intraocular (LIO) artificial. A essa manobra cirúrgica chama-se facoemulsificação e são utilizados ultrassons. É realizada normalmente sob anestesia local, com gotas anestésicas diretamente nos olhos.

 

A notícia de que necessitamos de uma operação é, normalmente, uma fonte de stresse. Além disos, o facto de ser num local tão sensível como os olhos, aumenta ainda mais a ansiedade. No entanto, a cirurgia às cataratas é um procedimento simples e pouco demorado.

 

Pré e pós-operatório

 

Antes da cirurgia, é realizada uma consulta completa de oftalmologia, na qual é calculado o tamanho exato da lente intraocular a utilizar. Cada LIO é feita à medida, para que seja perfeitamente adequada ao seu olho. Quanto ao pós-operatório, as notícias são boas: a taxa de sucesso da cirurgia é alta e a recuperação rápida. Claro que cada caso é um caso, pelo que deve seguir as indicações do seu médico assistente e manter o tratamento prescrito. O tratamento no pós-operatório consiste em gotas para aplicar nos olhos, chamadas de colírios. Raramente existem complicações, mas, se ocorrerem, deve dirigir-se de imediato ao seu médico ou ao serviço de urgência de oftalmologia.

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Referências
  • Dynamed

  • Sociedade Portuguesa de Oftalmologia

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