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Nadar é bom para a diabetes?

O exercício físico é fundamental para o controlo da diabetes. Mas será que nadar é uma boa opção? Descubra a resposta!

Certamente já terá ouvido dizer que o exercício não só é importante para se manter saudável de um modo geral, como faz parte do tratamento da diabetes. De facto, o exercício físico não só reduz a glicemia, como aumenta a sensibilidade do organismo à ação da insulina, ajuda a controlar o peso e a reduzir o risco cardiovascular. Mas com tantos tipos de exercício e as diferentes modalidades, a escolha nem sempre é fácil. É, por isso, que hoje no caso da natação: será que nadar é bom para a diabetes?

Nadar é bom para a diabetes?

A resposta é sim, sem dúvida! Nadar é mesmo ideal para quem vive com diabetes, não só porque é um bom tipo de exercício fitness, mas porque não esforça as articulações como, por exemplo, a corrida ou o futebol. Além disso, para nadar é necessário articular músculos tanto da parte superior, como inferior do corpo, o que é benéfico para as pessoas que sofrem de dormência nos membros devido à neuropatia diabética.

 

Uma outra característica interessante da natação é a intensidade. Isto é, poderá ajustar a intensidade e duração de acordo com as suas motivações e expectativas.

 

Nadar, mas em segurança

 

Se possível, dialogue com o seu médico ou com um profissional especializado do desporto antes de iniciar ou reforçar os seus hábitos de natação. Tal como provavelmente sabe que o exercício físico é importante, sabe que cada pessoa é diferente. Por isso, é importante garantir que os exercícios são os mais adequados à pessoa, bem como verificar os melhores procedimentos de segurança.

 

Além disso, se não está acostumado a nadar com frequência poderá ser aconselhável ter companhia por perto durante o exercício. Isto porque poderá não reconhecer os sintomas de uma eventual hipoglicemia e é necessário ajustar-se a este novo desporto e tudo o que acarreta.

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Hipoglicemia: sintomas que deve conhecer

Quando se prepara para nadar, lembre-se de:

 

  • Medir os seus valores de glicemia com regularidade;
  • Ingerir algo a cada 30 minutos, em períodos de treino mais longos;
  • Pode ser necessário ajustar as doses de insulina (para quem faz insulinoterapia);
  • Evite andar descalço e examine sempre o corpo e os pés em especial, para garantir que não tem nenhuma ferida ou corte;
  • Tenha atenção à temperatura da água;
  • Levar consigo identificação médica. Pode ter consigo, por exemplo, uma pulseira indicando ser diabético e ter um cartão com contactos de emergência.

 

Os efeitos do exercício podem durar algumas horas, fazendo com que seja importante medir os seus valores de glicemia não só antes de nadar, mas durante as horas que se seguem. Assim, poderá também ter uma melhor perceção dos efeitos da natação sobre a sua glicemia e criar uma rotina de segurança ajustada às suas necessidades.

 

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Referências
  • Diabetes.co.uk

  • Swimming.org

  • Diabetes Education Online

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